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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Entrevista Eldo no site Metalland - Minha vida fora dos palcos




Antes de se envolver com música com o que você fazia?
Nada, sempre fui envolvido com  música, ela sempre esteve em paralelo com a minha vida. Desde o colegial estive nas turmas que gostavam de música ate conhecer o rock na adolescência. Tocar e ter banda somente anos depois, por volta de 2004/2005. Desde meu tempo na universidade e minha vinda para Salvador estruturando a Dynamus quando tudo ficou mais intenso, sempre estive com bandas e amigos, sempre conciliando os compromissos, obviamente na medida do possível.

2- Quando você não está no palco, com o que você trabalha?
Trabalho com Orçamento de obras públicas Urbanisticas/Administrativas em um órgão de engenharia do Estado da Bahia. Muito trabalho duro, mas revigorante, gosto muito do meu emprego e colegas. Aprendo a cada dia.

3- Seus colegas de trabalho sabem que você tem uma banda de rock/metal?

Sempre onde eu trabalhei convivi com diferentes atitudes e pessoas. Minha profissão requer uma formalidade singular, típica. Então quando descobrem que tenho uma banda, ainda mais de metal, fazendo o que faço muitos não acreditam. São sempre engraçadas as reações, seja por espanto ou pavor. Recentemente uma colega de trabalho adquiriu nosso novo cd e deu para o sobrinho. Ela me conta que o menino escuta o disco o dia todo e que ta possuído. (Risos). No geral me divirto muito.

4- Já aconteceu de ser reconhecido por um fan em seu trabalho?
Quando trabalhava na outra empresa sim. Tinham mais jovens, estagiários no outro serviço. Quando a maioria me reconhecia ficavam acanhados, alguns depois de tempos me perguntavam se era eu mesmo, pois estava tão diferente (Não sei se para bom ou ruim!), mas sim, já ate vendi CDs no trabalho para o pessoal.

5- Como fazer para conciliar agenda de shows,sessões de gravação com os compromissos de uma vida profissional "normal"?
Tarefa dura mesmo. Por exemplo, quando começamos a gravar o cd decidimos não realizar shows. Ficaria corrido demais. Ainda assim nesse meu tempo casei e o baixista foi morar em uma cidade 75 km de Salvador passando em um concurso. Foram 6 meses, mas estamos colhendo os frutos agora e graças a Deus vindouros.
Em linhas gerais todos têm uma vida cotidiana, trabalho-obrigações-igreja-lazer e banda. Mesmo a Dynamus sendo uma forma de lazer não a encaramos como tal, é mais um chamado, acho que por isso que não acabamos ate hoje. Sempre tentamos encaixar as coisas de uma forma correta para não prejudicar nenhuma das áreas de nossa vida.

6- Tem alguma história engraçada para nos contar que aconteceu contigo durante seu serviço?
Em relação da Dynamus? Não muitas, consigo separar bem as coisas, todavia algumas vezes sempre tinha uns caras que começavam a falar muito sobre a banda e tinha que da um toque senão isso poderia influenciar no trabalho. Mas um fato curioso foi um dia em que saímos em um jornal local e ate meu chefe veio me parabenizar por isso e conversar de musica querendo me dar umas dicas. Foi no mínimo exótico.

7- Alguma situação mais tensa?
No trabalho não, mas algumas vezes sempre encontramos um xiita do metal (Risos). Ensaiamos aqui em Salvador em um estúdio que geralmente circulam bandas de metal extremo, principalmente Black metal. Um dia ao chegar para o ensaio uns caras queriam armar uma situação tensa. Bem como se diz, 70x7, mas quando falamos a respeito a vida, é olho por olho dente por dente.  Chegamos de frente e não nos intimidamos. Mantemos o respeito. Nos sons sempre tem um idiota ou outro, felizmente são minoria. Estamos conquistando a cada dia nosso espaço.
Mas outra situação engraçada e tensa ao mesmo tempo foi nosso primeiro show em Sergipe. Era um ginásio na área nobre de Aracaju e quando começávamos a nos apresentar a policia chegou e tentou prender todo mundo. Diziam que estávamos perturbando a ordem publica. Depois gargalhamos, mas na hora foi tenso.
8- Qual foi a situação em que você pensou "Tenho o melhor emprego do mundo!" ?
Passo por ela recentemente. Como o Brasil tem mais de 10 feriados prolongados no mínimo por ano, meu trabalho sempre faz os famosos “enforcas”, isso me ajuda muito com a banda e na minha vida particular (Risos), tenho mais de 50 dias de férias no ano no mínimo. Fora isso todos os dias são diferentes, estar aqui é uma realização dos meus esforços da época da universidade concretizados.
9- Nas horas de lazer, o que você gosta de fazer para se divertir?
Gosto de sair com minha esposa, ir ao cinema ou teatro, ela é a grande companheira de todos os momentos. Gosto de ler e me divirto com meus projetos solitários de casas e prédios.
10 - Para finalizar "Esta no palco é melhor do que a vida civil por... "
Por ter a possibilidade de externar seu herói adormecido.  Pois esse é o nosso sonho e não podemos nos afastar dele, pois se ele se for, você continuara vivendo, mas terá deixado de existir.